As lágrimas caem sem qualquer explicação. A sensação de revolta invade-lhe o corpo, fazendo a diferença na sua visão do mundo. A vida parece fria e sangrenta á medida que a dor no seu peito aumenta e as lágrimas lhe descem pelo rosto antes sereno, o estômago aperta á medida que o tempo passa e os sentimentos não vão embora. A única coisa que lhe da paz nesse momento é a brisa fresca de vento que corre em direcção á cara molhada, ao corpo pesado, aos pés frios. Mas as lágrimas continuam a cair, os olhos incham, e o rosto passa a ser esforçado e dorido. A única pessoa que lhe podia dar um lenço e secar-lhe as lágrimas só está perto no pensamento e isso só lhe torna os pensamentos mais tristes e desiludidos. Pede compreensão, pede orgulho, pede carinho mas Deus parece não ouvir as suas preces, ditas no silencio de uma noite de verão.
quinta-feira, 29 de julho de 2010
segunda-feira, 19 de julho de 2010
Eu olho para ti com um olhar gelado
quarta-feira, 14 de julho de 2010
certezas
É triste pensar “eu tinha a certeza”, olhar para trás e não conseguir lembrar o ultimo beijo, o ultimo abraço, o ultimo carinho, a ultima palavra.
E hoje, tenho a certeza dos que amo e dos que tenho comigo, só e apenas hoje e agora.
“não deixes para amanha o que podes fazer hoje” – não deixes de dizer “eu amo-te”.
domingo, 11 de julho de 2010
L. world
De que serve, de que serve se não somos felizes? De que serve se um gesto consegue por tudo em causa? Parece não importar… Não passam de dilemas nas nossas cabeças confusas, como chegar a conclusões? E de que serve chegarmos lá, se não conseguimos pô-las em pratica? E de que serve haver caminhos diferentes? Para nos fazer cair em erro ou para julgarmos que foi o certo? Estou a sangrar. Devo eu deixar o sangue correr ou estanca-lo para que não corra mais? Tantas perguntas, e tantas sem resposta. Escolher, decidir, responder, não somos capazes de o fazer. Depende da forma de lutar: as vezes choramos, outras sorrimos. Como num baloiço, a vida é o balanço e nós somos as crianças que caem. Sou apenas uma rapariga perdida no meio da vida, a vida que é um labirinto, não descubro o caminho sozinha, estou a sós com a nostalgia.
quinta-feira, 1 de julho de 2010
Não II
Porque? A nossa amizade desmoronou-se e não sabemos responder a esta simples e rápida questão. Aquilo que em tempos nos uniu era forte e poderoso, e agora? Movido com o vento, foi e será que volta? Sinto-me culpada, deixo as lágrimas cair.
Não só por ti, cada vez me sinto mais incapaz de manter os que amo, os que preciso, não consigo escolher nem pensar, só os queria comigo como sempre os tive. Talvez deva mesmo sentir-me culpada, não sou forte o suficiente para superar isto tudo… Nunca desejei tanto o passado de volta, dói, tal como uma verdadeira perda, custa… custa ainda mais perceber que não consigo superar, erguer-me, ser mais forte que tudo. Estarei eu certa? Nunca vou saber. Não pedi isto, não pedi nada disto mas, não posso voltar atrás. Será tarde de mais para vos ter de volta como no passado? Serei eu forte o suficiente para lutar por isso? Era feliz quando vos tinha por perto, porque é que tem de ser assim tão difícil?
(B) contigo passei bons momentos, por ti chorei rios e rios, mas continuo a querer-te do meu lado, continuo a querer a nossa amizade de antes.
(P) e contigo? Eram os melhores abraços, o melhor apoio, as melhores confissões, porque escolher?
Estou farta de perder, quero o passado e o presente unidos num só,
Juro que não foi um amo-te da boca para fora.