As noites frias chegam, e a brisa fresca embate-lhe no rosto trazendo as suas famosas questões filosóficas embaladas.
"Porque estou aqui?" pergunta-se vezes e vezes sem conta, olhando o céu e admirando as suas brilhantes estrelas, na esperança de achar um sinal que nunca há-de chegar.
Ela sofre em silencio sem saber a resposta aquilo que lhe atormenta a cabeça pesada, que os ombros suportam com dificuldade. Ela sonha assim descobrir o segredo para as suas lágrimas deixarem de cair, para poder acordar todos os dias com um sorriso rasgado e sincero, naquela que sempre foi uma face rígida e morta.
Talvez um dia o céu lhe mostre a resposta a tantas das suas perguntas, mas hoje eu acho que ela só precisa de amor sincero.
22/09/2010 22:41m
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